O conhecimento não era comunicado pelo Mestre em termos de leis e dogmas, mas na personalidade viva de Alguém que andava entre eles.
Capítulo 2 – ASSOCIAÇÃO
Hoje vamos iniciar o Capítulo 2 do livro Plano Mestre de Evangelismo. O tempo que Jesus investiu naqueles poucos discípulos… foi tão mais amplo que o tempo que Ele se dedicou aos outros homens, que isso só pode ser reputado como uma estratégia deliberada…
Jesus ficava com os seus discípulos
Tendo chamado os Seus discípulos, Jesus estabeleceu a prática de estar com eles. Essa era a essência de Seu programa de treinamento – deixava que Seus discípulos o seguissem.
Era uma maneira incrivelmente simples… Jesus não tinha erudição formal, nem seminários, nem cursos de estudos… Nenhuma dessas providencias altamente organizadas, reputadas tão necessárias hoje em dia, tinha qualquer papel em Seu ministério.
Por mais admirável que isso pareça, tudo quanto Jesus fez, a fim de ensinar aqueles homens em Seu caminho, foi atraí-los para andarem perto de Si.
A sabedoria era adquirida na presença de Jesus
Foi em virtude desse companheirismo com Cristo que os discípulos puderam “conhecer os mistérios do reino de Deus” (Lucas 8:10). O conhecimento era obtido mediante a associação, antes de ser entendido pela explicação. Isso jamais foi tão bem expresso como na ocasião em que um dos discípulos indagou: ―… como saber o caminho? E foi então que Jesus replicou: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida…” (João 14:5,6)
O princípio observado
Contemple a tremenda estratégia em tudo isso. Ao corresponderem afirmativamente à sua chamada inicial, os crentes como que se matriculavam na escola do Mestre, onde a compreensão deles seria ampliada e onde sua fé seria confirmada.
Certamente havia muitas coisas que aqueles homens não compreendiam – coisas que eles mesmos reconheceram abertamente, enquanto conversavam com ele; mas todos esses problemas puderam ser abordados, enquanto seguiram a Jesus. Na presença Dele puderam aprender tudo quanto precisavam saber.
Mais íntimos quando o treinamento terminava
A determinação com que Jesus procurava cumprir a sua missão, torna-se patente quando lemos as narrativas subseqüentes dos evangelhos, contrariamente ao que se poderia esperar, quando o ministério de Cristo entrou no segundo e no terceiro ano de existência, Ele foi dedicando cada vez mais tempo e atenção aos discípulos que escolhera, e não menos.
Com freqüência Ele os levava consigo para algum retiro, em alguma área montanhosa do interior, onde Ele era relativamente desconhecido, a fim de evitar a publicidade tanto quanto fosse possível.
Quando, finalmente, chegou o tempo para ele dirigir-se a Jerusalém, mui significativamente, Ele ―… chamou à parte os doze… e partiu lentamente para aquela cidade (Mateus 20:17; conf. Marcos 10:32).
Em face disso, não é surpreendente que, durante a semana da paixão, Jesus quase não tenha permitido aos discípulos saírem de debaixo de suas vistas.
Até mesmo quando orou sozinho no Getsêmani, os seus discípulos estavam apenas à distancia de um lance de pedra…
(Extraído do livro Plano Mestre de Evangelismo de Robert Coleman, páginas 30 a 34, Ed. Mundo Cristão)
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