Jesus sabia da Urgência do Evangelho

Jesus sabia da Urgência do Evangelho

Cena noturna - A noite vem

A urgência do Evangelho sempre oi clara para Jesus. O amor que havia dentro dele, e a realidade que havia fora dele agiam e formavam uma intensa necessidade: o Salvador precisava trabalhar.

A noite vem…Eu preciso trabalhar

“Convém que eu faça as obras daquele que me enviou, enquanto é dia; a noite vem, quando ninguém pode trabalhar.”
João 9:4

Jesus estava dizendo aos seus discípulos: “Eu preciso trabalhar”.
Ele estava sob constrangimento, era compelido. As cordas que o amarravam, no entanto, eram as cordas da sua divindade.

Elas eram as cordas do amor

Era por amar tanto os filhos dos homens que não poderia ficar sentado, olhando-os perecer. Não poderia descer do céu e ser um espectador impassível, descuidado, desocupado, diante de tanta maldade, de tanta desgraça.
Seu coração batia forte com a boa vontade. Ansiava por praticar o bem, e sua ação maior e mais grandiosa – seu sacrifício de si mesmo – era um batismo pelo qual precisava passar, e se sentia angustiado até que este se realizasse (Lc 12.50).

A tristeza externa também o compelia

Ele via, sempre diante da sua alma, as multidões perecendo como ovelhas sem pastor; porque reconhecia, muito mais vividamente do que vocês e eu já reconhecemos, o valor de uma alma e o horror de uma alma ser perdida, sentia como se não pudesse ficar parado.
Diz-se até que, às vezes, quando uma multidão vê um navio sendo despedaçado, e escuta os gritos daqueles que se afogam, parecem todos tomados por loucura, não sabem o que fazer, e estão dispostos a sacrificar a própria vida se pudessem fazer algo para salvar os outros.
Os homens acham que devem trabalhar na presença de uma necessidade pavorosa. E Cristo viu esse nosso mundo estremecendo acima do abismo. Ele o viu flutuando, por assim dizer, numa atmosfera de fogo, e ele desejava apagar aquelas chamas, precisava trabalhar…

Você poderá ver como Jesus se dedicou ao treinamento de seus discípulos. Jesus desejava que eles também tivessem a mesma compaixão para alcançar o mundo perdido, leia o artigo “A fidelidade de um pequeno grupo”.

Jesus desejava alcançar o seu propósito

Ele viera a este mundo com um alvo. A salvação dos muitos que o Pai lhe dera; reunir em um só rebanho aqueles que tinham sido espalhados; achar as ovelhas perdidas; a restauração dos caídos – ele precisava levar a efeito esses objetivos.
Propósitos eternos deviam ser cumpridos. Amava os seus que estavam no mundo, e os amava de tal maneira que não podia deixar o mundo até que toda a sua obra fosse totalmente realizada, e ele pudesse dizer: “Está consumado”.

A paixão o instigava para a frente

Ele precisava ser o Salvador dos homens; por isso, a paixão no lado de dentro, a necessidade no lado de fora, e o grande alvo que tudo consumia, e que o instigava para a frente, forneciam as três cordas que o amarravam, como sacrifício, às pontas do altar. “Preciso trabalhar”

Irmão, quero perguntar se você e eu sentimos a mesma compulsão;
porque se somos assim como Cristo era no mundo,
se somos mesmo dignos de sermos chamados os seus seguidores,
devemos ser compelidos pela compulsão dele, devemos sentir o fardo dele.

Estamos sentindo que DEVEMOS trabalhar?

(Adaptado da mensagem “A Obra” de Charles Spurgeon)

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